segunda-feira, 13 de outubro de 2008

novembro

chuva constante,
desesperante,
constrangedora,
incessante...
a luz perde-se em poças de agonia
num reluzir mate morto, acinzentado
incolor, desinteressante,
chovem gota a gota, dispersamente
espasmos frios de exaustão
o asfalto chora mudo embebido
num manto húmido de solidão

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