a solidão vazia de um domingo
nua
divago pelos meus sonhos
descartando fantasias
varrendo cacos
procurando norte.
eu.
só eu
sempre eu.
hoje não...
tristemente ridículo
nesta fuga constante
vim desaguar
neste mar deserto
onde me afogo em apatia
desenhei uma vida fácil
neste mapa
que o vento me arrancou das mãos
não vejo nada
desorientado
cego
errante
escuridão
apatia: desilusão
medo. pavor. solidão
morte
estagnação
agarro-me à única certeza que posso ter
aquela que me diz que algures dentro do meu ser cavernoso
escondida
existe um chama que arde, resiste e não se apaga
tímida
sussurra-me ao ouvido
meigamente
que nada o que se sente é em vão
implorando-me para acreditar
domingo, 26 de outubro de 2008
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