segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cansado. Morto. Exausto.
Afoguei as mágoas em mais mágoas
forrei o meu destino de um cinzento ensanguentado
vou bebendo da podridao em que me afoguei
ninguém me agarra, ninguém me segura,
embebido em profundo desamparo,
sem fantasia para invocar a forca de querer seguir em frente
sentir que a minha alma está doente,
carregar o meu coracao demente,
um corpo que já não sente.

Onde estás tu deus quando te quero?
Onde estao as linhas tortas pelas quais escreves?
Onde estás tu deus quando te invoco?

O ser desiquilibrado, imaginacao inibida, amor amputado.
Roubaram-me a pureza de que transbordava
que agora jaz morta no lodo do meu destino, algures lá no fundo, inalcancável.
Cansada. Morta. Exausta.

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