esperneava no desconsolo da minha fuga desorientada
do lado negro da minha solidão
inconscientemente.
quando
secretamente como todo o destino
sem eu me aperceber
um pirilampo.
uma luz tímida
uma coroa de empatia
que reluzia... tremida de fragilidade
fechada sobre si mesmo
tocou-me nas pálpebras cerradas,
no meu coração fechado
e fugiu.
a criança envergonhada dentro de mim foi atrás
bateu à porta e ninguém abriu,
então fugiu.
e de noite,
com a criança à janela
de vez em quando o pirilampo aparece
puro na sua incerteza, reluzente na sua pureza
tímido, alado, magoado.
a criança envergonhada sonha
timidamente
sonha e projecta
e quando o pirilampo não aparece
fecha a janela
e foge.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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