quarta-feira, 11 de março de 2009

barbeiro

a lamina na mão direita,
a espuma na esquerda
agarro o vagabundo no espelho em frente.
faço a barba à face suja da minha alma,
aparando, cortando,
memória após memória,
lá se vão as tormentas…
feito!
sinto-me nú, mas limpo
mais leve e sorridente,
com charme seduzir a vida
e seguir em frente.

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